QUANDO
QUESTIONADO DE COMO TINHA SE TORNADO ESCRITOR, RESPONDEU:
- Desde o tempo de estudante que eu freqüentava umas pequenas
tipografias. Eu vivia lá por dentro e rascunhava umas cronicazinhas e depois
uns jornalzinhos de festas, levando pancada e bengalada , porque a gente bolia
com os namoro depois dentro do próprio Mossoroense com outro jornalzinho,
depois dentro do Correio do Povo, com jornal mais sério, "O Correio
Festivo", com o Américo de Oliveira Costa, onde nós fomos ameaça- dos de
umas pauladas, por termos bolido com o namoro de alguém e o Américo foi
procurar o Juiz para garantir. De for- ma que vem desse tempo o começo.O livro,
cronicazinha, livro mesmo sério, eu publiquei o meu. Sério é a forma de dizer
quando publiquei o "Quarteirão da Fome"
Raimundo Nonato era membro do Instituto Histórico e
Geográfico do Rio Gran de do Norte, da Academia Norte-riograndense de Letras,
Federação das Academias de Letras do Brasil,Instituto Genealógico Brasileiro de
São Paulo, Asso- ciação Brasileira de Escritores, Sindicado dos Advogados do
Brasil,Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro, Associação dos
Professores do Rio Grande do Norte, Associação Brasileira de Im- prensa,
Sindicado dos Jornalistas Liberais da Guanabara,Sociedade Brasileira de
Folclore de Natal e Instituto Cultural do Oeste Potiguar de Mossoró.Deixou mais
de oitenta livros publicados de fundo literário, histórico e biográfico
Morreu no Rio de Janeiro em 22 de agosto de 1993, quatro dias
após seu aniversário de 86 anos de idade. Num artigo publicado em 30 de
setembro daquele ano, intitulado "Bilhete a Nonato", o historia- dor
Raimundo Soares de Brito se despe- de do amigo dizendo: "Enquanto houver
um 30 de setembro, você estará aqui conosco marcando presença em espírito na
memória dos seus amigos que são inumeráveis. Ficará para sempre porque você
deixou o seu nome indelevelmente gravado nas pedras das ruas de Mossoró
Nas pedras e nos corações dos habitantes dessa Mossoró que
você tanto amou. Boa viagem, meu velho companheiro e até o próximo
"trintão", se Deus quiser...".
FONTE – O MOSSOROENSE
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